Uma das tendências da última década, o slow fashion vem crescendo no mundo da moda entre grandes grifes, influenciadoras digitais e, principalmente, entre os consumidores. Talvez você até já o pratique sem saber.
O termo, cunhado por volta de 2004 pela escritora de moda Angela Murrills, traduz uma prática – e até mesmo um estilo de vida – que prega um consumo consciente, que normalmente mantém suas produções mais artesanais com pequenas e médias escalas, valorizando relações mais humanas.
São diversas as frentes abordadas pelo slow fasion, mas uma das principais é o combate ao consumo desenfreado. No Brasil, esse conceito tem encontrado cada vez mais adeptos e espaço nos guarda-roupas.
Criada em 2018 pela empreendedora Alana Menk, a Pivot é um dos exemplos que unem economia criativa e consumo sustentável. No início de 2017, em busca de descomplicar seu próprio guarda-roupa, Alana teve a ideia de criar um peça que poderia ser utilizada de diversas formas e pelos mais variados tipos corporais.
Em alguns meses, a empreendedora Alana Menk desenvolveu uma solução que poderia ser utilizada como saia, vestido ou mesmo um colete, a saia Pivot. A marca trabalha com duas linhas: Life e Maternidade, tendo como foco a segunda, devido ao fato da saia Pivot se ajustar ao crescimento da barriga durante 9 meses e voltar a se adaptar no pós-parto.
“Introduzindo opções estampadas, a marca oferece alternativas para as grávidas que procuram cores e padronagens mais informais e descontraídas. Os tecidos, em sua maioria crepe bubble, trazem facilidade para a maternidade, pois não amassam e secam rápido. As opções lisas, em malha de viscose, oferecem acabamento acetinado, proporcionando leveza e elegância aos looks das mamães”, afirma a criadora.
A marca também oferece produtos produzidos com lãzinha, linho de viscose, crepe moss e crepe georgette e modelos curtos, midis e longos. As peças vendidas são acompanhados por um vídeo explicativo que ajuda a usuária a desvendar as diferentes formas que o produto pode ser usado.
“Muitas vezes, as pessoas têm a intenção de uma vida mais sustentável, mas acabam por não reproduzir isso em seus hábitos de consumo. A ideia de uma guarda-roupa minimalista e inteligente é possível e eu quero oferecer isso para as clientes. A mesma peça, usada de forma diferentes, já a transforma totalmente. Com os tecidos e estampas utilizados, consigo criar em conjunto com a cliente, que assume um papel fundamental nesse processo, e não apenas de consumidora, de modo que possamos elaborar algo que seja fácil de combinar com os demais itens que ela possui no armário.”
Por: Marília Tiveron
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