Os resultados obtidos por uma pessoa estão atrelados as suas ações cotidianas, ou melhor, aos hábitos, sejam quais forem. Se a pessoa levanta cedo ou tarde, se pratica exercícios físicos ou não, se a alimentação é saudável ou se ingere muitas “porcarias”, se tem boas horas de sono ou se dorme pouco, tudo isso influencia na meta alcançada.
Não definir objetivos, procrastinar, centralizar são atitudes cotidianas que dificultam as realizações das pessoas
E se esse objetivo, seja pessoal ou profissional, estiver escapando pelas mãos, é preciso ligar o sinal de alerta e procurar por hábitos que não estejam de acordo com ele, tomar consciência e modificá-los. A psicóloga Fernanda Tochetto destaca três maus hábitos que atrapalham qualquer pessoa na busca pela felicidade. São eles:
– Não definir objetivos claros: não saber a razão de levantar todos os dias, agir da maneira que é possível, faz com que a pessoa viva ao sabor dos ventos, sem realmente ir onde deseja verdadeiramente. “Seguir o fluxo faz com que percamos o controle e aportemos em qualquer lugar. Eu pergunto: qualquer lugar serve para você?”, indaga Tochetto.
Para a psicóloga, deixar-se levar, como é costumeiro dizer, é um dos hábitos mais perigosos que podem condicionar a vida de alguém. Nesse sentido, Tochetto sugere que a pessoa promova uma profunda reflexão a respeito do que verdadeiramente a inspira e planeje o que e como pode fazer para se envolver em seus sonhos e prosperar. “Entenda o que busca e não meça esforços para chegar onde deseja”, diz.
– Procrastinação: deixar para depois o que pode e deve ser feito agora, e dar o comando a seu cérebro para que esse hábito se instale, faz a pessoa permanecer em dúvida. Conforme a psicóloga, a procrastinação consome o tempo e faz com que a pessoa fique parada no mesmo lugar.
Ao precisar tomar alguma decisão, Tochetto recomenda que a pessoa aja. Se o resultado não for como o imaginado, deve-se lidar com as consequências e frustrações. Além disso, conforme a psicóloga, é melhor obter algum resultado do que nenhum, pois somente com a tentativa e o erro se consegue a excelência. “Quanto mais a pessoa pratica, melhor se tornará em desempenhar determinada ação”, afirma.
– Monopolizar ou centralizar: pensar que alguma tarefa será realmente bem-feita apenas por você ou do jeito que costuma fazer sobrecarrega e suga as energias necessárias para a realização de outras ações importantes para o desenvolvimento pessoal e profissional. Tochetto recomenda delegar alguns serviços a pessoas em quem confia, deixando-as à vontade para criar e inovar. “Deixe com que façam diferente e te surpreendam. O mais importante é diminuir o fardo que carrega todos os dias”, destaca.
Para aplacar a frustração diante de uma maneira diferente da sua de realizar determinadas tarefas, a psicóloga sugere a aceitação, o entendimento de que cada pessoa age de um modo próprio, e o aprendizado, o aproveitamento da ocasião para modificar o seu jeito de fazer. “Quando padronizamos, enrijecemos nossa conduta, acabamos por diminuir a capacidade de inovação do processo. Isso é ruim, pois estamos em um mundo onde as mudanças e melhoras acontecem constantemente”, diz.
Foque no positivo
Uma atitude que pode transformar a vida da pessoa no sentido de alcançar os resultados que almeja é focar nos aspectos positivos do que acontece ao redor ao invés de tornar-se obcecado pelos aspectos negativos. Para a psicóloga, os acontecimentos têm o peso que damos a eles. “Se o problema receber toda a nossa atenção, é ele que vai aumentar”, declara.
Conforme Tochetto, as pessoas precisam entender que podem estar sendo vítimas de si mesmas, por estarem presas àquilo que não dá certo. Compreender isso é dar o primeiro passo para mudar, focando no que pode transformar a vida para melhor. De acordo com a psicóloga, cada situação, por mais difícil que pareça, traz algo de positivo e é por esse prisma que as pessoas devem enxergar.
“Quantas coisas estão acontecendo nesse momento que trazem as condições necessárias para você ser bem-sucedido? Quantas vezes se deu conta de que se você não tivesse lar, família, amigos, tudo seria mais difícil? Já agradeceu por quem fica ao seu lado quando as coisas estão ruins? pergunta Tochetto e enfatiza: “Seja grato”.
Diretora da FT Human Performance – Psicóloga (CRP 07/14706), especialista em Psicologia Organizacional (UCS e IDG/POA) e em Human Performance, Personal e Executive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching (SP), Master Coach pelo Behavorial Coaching Institute (NY) e Master Coach Financeira pelo Instituto Roberto Navarro. MBA em Administração de Empresas com ênfase em Recursos Humanos pela FGV/SP. Certificada no processo Unleash the Power Within por Anthony Robbins, em Orlando (EUA), em Neurocoaching e Neuroliderança pelo Instituto Brasileiro de Coaching, em Teoria Disc e Valores pela SuccessTools, possui certificação internacional em Teoria Disc pela Success Insight, em técnicas de inteligência emocional pela SBIE, na metodologia de liderança James Hunter e é certificada no processo The Inner Game por Timothy Gallwey. É membro da Sociedade Brasileira de Coaching e SuccessTools. Especializou-se com Martin Seligman e Brian Tracy. Co-autora da Bíblia do Coaching e palestrante do Fórum Nacional de Coaching (edições 2014 e 2015).
2 Comentários
Your article helped me a lot, is there any more related content? Thanks!
I don’t think the title of your article matches the content lol. Just kidding, mainly because I had some doubts after reading the article.