As instabilidades políticas e econômicas têm levado muitos brasileiros a buscar uma nova alternativa de vida e trabalho fora do Brasil. A procura por um país mais seguro, economia estabilizada, melhores condições de educação, moradia, saúde e transporte são os argumentos de quem almeja a tão sonhada conquista da qualidade de vida. Uma decisão que precisa ser estudada com cautela para não correr riscos desnecessários.
A obtenção de vistos, por exemplo, traz muitas dúvidas às pessoas que buscam por essa nova alternativa de vida. Existem inúmeras possibilidades e tipos de vistos de imigração. O importante é se informar com antecedência, buscar orientação e uma assessoria especializada para não esbarrar na burocracia desconhecida e evitar problemas futuros.
George Cunha é advogado, intitulado pela UGlobal e pela EB5 Investors Magazine nos Estados Unidos como um dos 100 melhores escritórios de imigração do mundo, Ele comenta que cresceu, nos últimos meses, o número de brasileiros que buscam orientação para requerer o visto de imigrante em países estrangeiros. Desde 2014, o especialista em Direito Internacional assessora brasileiros na obtenção de vistos:
“Recebo no meu escritório vários brasileiros em busca da obtenção do visto para imigração, e as possibilidades são inúmeras. É necessário estudar caso a caso para ser indicado o melhor programa a ser requerido. Na especialidade do Direito Internacional oferecemos essa assessoria para termos sucesso na resposta de obtenção dos vistos. Já recebemos casos de pessoas que entraram com requerimentos errôneos e obtiveram uma negativa na petição. A Agência Americana de Imigração-USCIS é muito rígida e qualquer descuido, o aplicante pode ter sua solicitação indeferida. Por isso, é preciso cuidado e ir em busca de uma advocacia parceira com os melhores escritórios especializados em imigração nos Estados Unidos,” alerta o advogado.
Estados Unidos da América e Portugal – os países das oportunidades
Conversamos com quatro brasileiros, entre novos empreendedores, empresários há anos no mercado, jovens trabalhadores e aposentados que relataram suas experiências de como é morar fora do Brasil, assim como os processos para obtenção de vistos de imigração. Exemplos de sucesso no caminho pela busca da nova vida no exterior.
A nova vida na América do Norte
Joceli Godoi é jornalista e foi morar nos Estados Unidos com o esposo, após o marido receber uma proposta da empresa em que trabalhava no Brasil.
“Em meados de 2015 a empresa para a qual o meu esposo trabalha ofereceu a ele a oportunidade de trabalhar nos Estados Unidos durante um ano. Em Agosto de 2015 ele se mudou para a Carolina do Norte. Na época ainda não éramos casados. Ele então teve a oportunidade de ficar por mais tempo, e como já estávamos cansados de relacionamento à distância, decidimos nos casar. Em Fevereiro de 2017 saí do Brasil e me juntei a ele na Carolina do Norte. Hoje nós completamos três anos morando nos Estados Unidos.”
Joceli iniciou seus trabalhos como jornalista no Estado Unidos. Ela conta como foi o processo de obtenção do visto que permite o imigrante trabalhar legalmente:
“O processo de um visto que te permite trabalhar nos Estados Unidos é trabalhoso e requer muita atenção no preenchimento dos formulários e na organização dos documentos necessários como evidência. Com todos os documentos em mãos e o auxílio de uma empresa especializada, não tivemos nenhum problema em conseguir nosso visto. Tudo deu certo e conseguimos viver com tranquilidade nossa experiência fora do país. E tem sido muito bom. Acho que até melhor do que tínhamos esperado. Nós nos adaptamos muito bem à cultura e gostamos muito da região onde moramos e trabalhamos. Temos amigos brasileiros e americanos que são a nossa família também. A qualidade de vida que temos supera todos os desafios e burocracias que enfrentamos pela frente. A saudade da família e amigos ainda é grande, mas o comunicação on-line ajuda a amenizar.”
A terra do tio Sam – uma nova vitrine para o mundo
Aleksander Honma é empresário, diretor da Netwire Global – Anything. Anywhere. Any Language – empresa que atua no setor de serviços linguísticos. Após 15 anos de atuação no Brasil, Aleksander decidiu internacionalizar os negócios.
“Para nós, a abertura de um escritório nos Estados Unidos é um primeiro passo, talvez o mais importante, em direção ao processo de globalização do negócio. O mercado de serviços linguísticos hoje é estimado mundialmente em 52 bilhões de dólares, sendo que 40% está nos Estados Unidos. Em outras palavras, no nosso mercado não há como ser global sem ter presença no mercado norte americano.”
Aleksander comenta que está no início do processo para a obtenção do visto, e já percebeu que o caminho é bastante burocrático:
“Percebemos que o processo exige realmente o acompanhamento de um advogado especializado na área para estruturar todo o processo, além de relacionar a documentação necessária e validar se está dentro dos padrões esperados pela imigração americana. O visto que estou buscando hoje L1-A, que é um visto para transferência de executivos.”
Aleksander também fala das expectativas do novo empreendimento fora do Brasil:
“Entrando em um mercado muito maior que o brasileiro e mais maduro, a nossa expectativa com este novo empreendimento é gerar um crescimento exponencial do negócio que nos permita financiar o nosso crescimento em outros países europeus e asiáticos. Não acredito que vender nos Estados Unidos seja mais fácil do que no Brasil, mas tenho expectativa de ter um tíquete por projeto muito maior do que temos aqui no mercado local.”
O empreendedor pensa que é muito difícil para uma empresa com o faturamento em reais ser um competidor no mercado global, onde há empresas faturando em moeda forte dólar, euro e libra esterlina. Por isso, enfatiza sua decisão, baseado também na instabilidade política e econômica do Brasil:
“É claro que não é só uma questão de moeda, mas também uma questão de instabilidade política e econômica que vivemos no país, o que torna o ambiente de negócios muito desfavorável e tóxico para empresas que querem crescer numa escala global. Mesmo com o pouco tempo e com as poucas interações que tivemos neste processo de abertura da empresa nos Estados Unidos, já foi possível entender e sentir na prática o que é de fato o tão falado custo Brasil e como esse peso todo freia o nosso crescimento.”
O país dos sonhos – de Santos para Orlando
José Lopes Rodrigues, é espanhol, e vive há mais de 40 anos no Brasil. Ele é proprietário de uma rede de hotéis em Santos/SP, e já está com projeto em andamento para a construção de um Hotel em Orlando, Flórida. A decisão do empresário em sair do país baseia-se nas dificuldades e falta de incentivo do governo para se investir no Brasil:
“Aqui no Brasil nós só pagamos impostos, está difícil para se viver. Não sei o que vai acontecer com o novo presidente que deve ser eleito. Nos Estados Unidos, percebo que a perspectiva é maior, principalmente no mercado de turismo, que é o que busco. Meu filho já mora lá com minha nora e netos. É outro tipo de vida: muito mais seguro, a educação é ótima, e todos gostam muito de lá. Infelizmente no Brasil vai chegar a hora que não vamos mais poder andar nas ruas.”
Sobre o visto de imigração, o empresário comenta que a indicação especializada para o melhor tipo a ser requerido faz toda a diferença:
“No meu caso, fui em busca do Visto E2, considero ele ideal para o meu objetivo e tipo de negócio. Posso trabalhar e investir nos Estados Unidos. No caso, não terei a cidadania – diferentemente do Visto EB-5. O processo de renovação é mais simples – terei que renová-lo de dois em dois anos pela internet.”
Portugal – o país de porta abertas aos brasileiros
Marcos Guimarães é economista aposentado. O sonho em morar fora do país é antigo, mas ele esperou a oportunidade da aposentadoria para ir em busca de novos rumos e uma vida nova fora do Brasil:
“Eu e minha esposa sempre tivemos o sonho em morar fora do país. A nossa vontade era buscar uma experiência de vida em outro local, conhecer novas culturas e países. No caso de Portugal, existe um acordo com o nosso país, que permite que estrangeiros aposentados com renda comprovada obtenham o visto de residência.”
Marcos comenta que o processo para conseguir o visto de residência em Portugal é demorado e burocrático, mas tendo uma boa orientação e seguindo os passos necessários, tudo dá certo:
“Durante o processo não tivemos nenhum problema. Entramos com documentação no Consulado de Portugal no Brasil, para obtermos visto no passaporte e continuarmos o processo em Portugal, no serviço de estrangeiros de fronteiras. Agendamos a nossa solicitação de autorização de residência temporária por um ano, e após isso, precisamos sempre nos apresentar para renovar, até obter autorização de residência permanente.”
Marcos também nos conta sobre os benefícios do visto de residência, e a comparação com o Brasil em relação à qualidade de vida na Europa:
“Com o visto de residência permanente é possível utilizar o sistema público saúde português – devido a um convênio com o Brasil – que no caso, é bem melhor que o sistema de saúde brasileiro. Em Lisboa é muito seguro, você pode andar na rua tranquilamente a qualquer hora do dia. O sistema de transporte é muito bom, você nem precisa de carro para se deslocar. Já a moradia é cara, compatível com as maiores capitais Brasil. Por fim, é muito tranquilo e gostoso morar aqui em Portugal. Aqui relembramos a vida do interior, a nossa infância e a cultura dos nossos antepassados.”
Cuidados ao obter o visto de imigração
O advogado George Cunha, especialista em Direito Internacional, observa que a tendência é que cada vez mais brasileiros migrem para o exterior.
“Em dois anos quase dobrou o número de brasileiros que migraram por meio do Programa EB-5 para os Estados Unidos, por exemplo. O Estado de São Paulo concentra um número significativo de empresários com perfil de alto poder aquisitivo, por isso, a busca no estado é uma das mais significativas.”
Existem inúmeros tipos de vistos de imigração, por isso é preciso cautela para escolher o melhor que se adequa ao seu perfil. Muitas vezes, pela falta de indicação correta, vantagens podem ser deixadas de lado, o que faria uma enorme diferença nas questões burocráticas e de experiência no exterior, como também na melhor opção de vivência para o requerente e sua família, assim como destaca o advogado George Cunha:
“No caso do visto EB-5, por exemplo, existe a possibilidade de obter descontos em conceituados colégios e Universidades públicas americanas, que podem chegar a 70%, se comparados com o valor pago por estudantes com visto F1. Por isso cada caso é um caso. Com o EB-5, os brasileiros não precisam solicitar renovação a cada período de dois ou três anos, como é o caso dos vistos para não imigrantes L1 e E2. E o aplicante e a família obtêm o Green Card da forma mais rápida (uma média de 16 meses) e de uma maneira legal e segura”, explica o advogado.
Contar com uma boa assessoria, que oriente no processo de aprovação do visto, minimiza possíveis riscos de investimentos. O advogado George Cunha também destaca que a possibilidade do Congresso dos Estados Unidos elevar o aporte mínimo para obtenção do visto de residência no país por investidores, fez crescer a busca de brasileiros pelo documento e que, diante dessa mudança, esse é o momento ideal para iniciar o processo.
Sobre – Advocacia Internacional George Cunha
Com mais de 25 anos de prática jurídica, o escritório Advocacia Internacional George Cunha atua em diversas áreas relacionadas ao Direito internacional Privado. O escritório tem um núcleo dedicado a problemas relacionados ao direito imigratório americano, em especial para emissão de diversos tipos de vistos e solução de problemas relacionados à condição imigratória de brasileiros ou estrangeiros junto à Agência Americana de Imigração. No Brasil, foi o escritório escolhido pela American Chamber of Commerce (AMCHAM) para divulgar e assessorar investidores brasileiros que desejam ingressar nos Estados Unidos com suas famílias através do visto do Programa EB5 – Visto para investidor estrangeiro.
Site – www.georgecunha.adv.br
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