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Da série: Maio, mês do Miguel – 4/20

12 de maio de 2015
  • FOTO DE HOJE: Nosso primeiro Natal com ele. Nesta foto ele já estava com 7 meses. Tinha os olhos bem redondos iguais jabuticabas, bem diferente de hoje que são um pouco puxadinhos, herança da avó materna. Nesta época ele não parecia nada comigo, parecia só filho de pai. Só depois dos 3 anos começou a mudar as feições e se parecer com a mãe, claro numa versão bonita…rs

NATAL

  • CURIOSIDADE SOBRE MIGUEL: até os 4 anos, Miguel era fascinado por boné. Gostava tanto que chegava a dormir com um na cabeça. A gente curtia e sempre procurava comprar alguns diferentes, até o dia que este fascínio começou a nos incomodar pois se tornou um vício. Ai, conversa vai e conversa vem pra convencê-lo a não usar mais bonés com tanta frequência e ouvimos dele uma revelação surpreendente: “Tenho vergonha do meu cabelo, não gosto de ser careca” e continuou “Queria que meus cabelos fossem como do meu primo Lucas, que voassem com o vento” Olha, aquilo me matou por dentro. Isso porque éramos nós que decidíamos pelo corte curtinho, raspadinho mesmo. Tomei uma decisão: cabelo liso, igual do primo, eu não podia dar, mas cabelos maiores sim. Dali em diante, prometi que nunca mais cortaria o cabelo dele daquele jeito, que deixaria crescer e só aparar, nunca mais raspar. E hoje ele ama o cabelo. Não é como do primo,  mas voa com o vento.
  • O QUE MUDOU EM MIM SENDO MÃE:
    Estava aqui pensando no que escrever hoje, na verdade, o que escolher escrever porque foram tantas mudanças desde que me tornei mãe…rs… Quando criança, não tive quase brinquedo. Nossa condição financeira não permitia, tudo naquela época era muito caro pra nós. Se tive uma boneca, foi muito. Ai quando me tornei mãe, vi a chance de comprar brinquedos para os meus filhos e de alguma forma me realizar, acabar com o trauma da minha infância. Mas observando meus filhos, fui percebendo que brinquedo era muito bacana e fascinante, mas não essencial para uma criança como eu sempre pensei que fosse. Que o mais legal mesmo era brincar, independente do brinquedo que se tem. E que ter amiguinhos pra correr, pular, dançar, substituía qualquer brinquedo. Precisei virar mãe pra compreender isso.

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