Eu valorizo muito a relação de confiança que tenho com meus filhos, e por mais que eles ainda sejam muito pequenos, faço questão de conversar bastante sobre diversos assuntos, especialmente aqueles que envolvem a vida escolar, como a forma de se relacionar com os colegas. E dentro deste tema, não posso deixar de abordar “o namoro na infância”.
Na minha visão, crianças não namoram, elas apenas se relacionam. No entanto, infelizmente, estamos vivendo em uma sociedade em que se tornou comum tratar crianças como adultos e confundir o que é próprio da idade delas. Muitos pais perguntam aos filhos, principalmente os meninos, se eles têm namoradinho(a), sem se importar com a idade deles. E muitos desses pais ficam incomodados quando a resposta é “não tenho”.
É preocupante perceber que há uma pressão social para que as crianças cresçam mais rápido e deixem de ser crianças. Pais orgulhosos afirmam que seus filhos não aceitam ser tratados como crianças e já se comportam como adultos. Eu entendo que o conceito de namorar na infância não implica necessariamente em se relacionar como um adulto, mas é difícil para a criança entender isso quando há tanta influência externa competindo com as orientações dos pais. Por isso, o diálogo frequente sobre o tema é cada vez mais necessário e importante.
Na minha casa, eu explico para meus filhos que eles são crianças e que crianças não namoram. Eles podem ter amigas, coleguinhas ou primas, mas não namoradas. Eu não abordo o assunto como algo proibido ou abominável, mas sim como algo que não é apropriado para a idade deles. Antes de expressar minha opinião, eu os escuto para compreender o conceito que estão tendo sobre o tema.
Não quero que meus filhos pulem etapas da vida simplesmente porque se sintam pressionados pela sociedade. Eles precisam aproveitar cada momento da infância sem a sensação de que estão perdendo algo. A vida deles precisa seguir um ritmo natural para que possam se desenvolver adequadamente.
Recentemente, meu filho Miguel, de 5 anos, me contou que tem uma coleguinha na escola que ele gosta mais do que as outras. Quando perguntei o motivo, ele disse que ela era a mais legal e também a mais bonita. Expliquei para ele que essa admiração não é um namoro, mas sim uma amizade gostosa de alguém que ele quer ficar perto. É assim que ele trata esse sentimento, como uma amizade pura e simples. E é isso que eu quero para meus filhos, que eles tenham amizades saudáveis e aproveitem cada fase da vida.
A relação de confiança que tenho com meus filhos é a base sólida que nos permite enfrentar os desafios da vida juntos.
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4 Comentários
Nossa muito bom ler esse texto e poder ver que não sou a única a pensar dessa forma. Fico indignada com isso que para os outros é tão normal. Adultos que ainda estimulam pegando duas crianças e dizendo pra uma beijar a outra, mtos acham fofinho, batem foto, chamam os outros pra ver, mas não consigo ver beleza nenhuma nisso, que não condiz com a idade deles.
Boa tarde. Eu gostaria de ve o nome Eu amo muito uma ESTER
Obrigada
Faz um com o nome da minha Filha que vai nascer agora
“Ayla “
Meu filho vai e volta da casa do pai dele, mas eu sou muito precavida pois morro de medo de acontecer algo com ele no meio do caminho e é por isso que eu instalei o apk https://brunoespiao.com.br/espiao-de-senha-de-bloqueio no celular dele. Esse apk me dá várias funções o que me deixa por dentro de tudo o que acontece com ele.