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FRUTOS E RAÍZES

1 de dezembro de 2015

A diversidade dos atendimentos no consultório seja atendendo crianças, adolescentes ou adultos, com todas as variações de gêneros, religiões, gostos, crenças e qualquer outra característica individual, pude concluir que cada ser humano é único, ilimitado nas suas possibilidades, porém o que se torna, é a junção de informações, vivências, costumes, hábitos e comportamentos assimilados por quem e pelo que o cerca, o fruto não é diferente de sua árvore e está ligado as suas raízes, mas se necessário é possível ganhar novos contornos, novas formas e até novas características, quando bem cuidados.

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No atendimento, cada caso é como uma “árvore”, quando o atendimento é infantil, o paciente inicial é a criança, ou seja, o fruto, com todas as nuances de suas demandas imaginárias e fantasiosas, vivendo as descobertas do mundo e descobrindo como se portar nele, porém existe paralelamente o atendimento aos adultos que convivem com os pequenos e que são os modelos que guiam seus comportamentos, são os galhos, são os troncos, do mesmo modo, o atendimento de adultos com suas queixas pontuais e questões racionalizadas, se atende ás crianças que eles foram, ás questões fantasiadas que não foram elaboradas na infância, no entanto ao atender o adulto-criança, atendo também os adultos que o cercavam, ou seja, é um olhar para as raízes que um dia também foram troncos e frutos.

 

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Quem conhece e reconhece às próprias raízes, consegue lidar melhor com seus frutos, no consultório chegam pais com questões não elaboradas, não concretizadas na infância, mas que a vida fez com que não houvesse tempo para falar ou mesmo olhá-las, talvez tenham sido cuidadosamente escondidas, sufocadas pelo desejo de olhar para frente, porém quando os filhos aparecem, os afetos são aflorados e as carências infantis retornam e muitas vezes maiores do que realmente são.

O desejo de educar os filhos de forma que não haja lacunas, vão desde a compra de brinquedos, roupas e acessórios caros ou valiosos que não correspondem com as necessidades das crianças, as preocupações excessivas com escolas, cursos de línguas, de artes, enfim o desejo de preparar os filhos para o futuro, à culpa por não ter tempo, por não estar perto, por não poder errar, quando se faz isso se esta tentando satisfazer à criança anterior, que tem desejos infantis, mas valores adultos como noções de injustiça, preconceitos, negligência, ciúmes, inveja, ganância, orgulho, entre outros.

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Antes de pensar nos seus frutos, tente entender sua árvore, suas necessidades, carências e também suas conquistas, é preciso refletir que às limitações não serão realizadas, nas realizações dos filhos, é preciso encontrar meios de realizá-las, aceitá-las ou ao menos entendê-las, os filhos têm as necessidades deles hoje, que precisaram ser atendidas, mesmo oferecendo todas as possibilidades virão às restrições, nunca se é suficientemente bom, não há o certo, não há o errado, há apenas o melhor que se pode fazer. O desejo de oferecer algo especial, não pode impedir que se ofereça o essencial.

 

 

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Texto : Gláucia Rodrigues Araujo

Psicóloga, atuação há quatro anos, apaixonada pelas pessoas e amante da Psicologia desde sempre, minhas experiências com os atendimentos de crianças e adultos vão além dos conhecimentos aprendidos na faculdade e das teorias dos livros.

Acredito em uma Psicologia viva e igualitária que busca o bem estar e qualidade de vida a todos.

“Psicologia feita com alma, criatividade e amor.”

 

Formação:

Psicologia (Ênfase na Prevenção e Promoção da Saúde) Universidade Nove de Julho.

Psicologia das Emergências (Atendimentos de Transtornos de Estresse Pós-traumáticos)

Contato:

Fones: 11 97389-0586 (vivo/whatsApp) e 11 95276-9328 (tim)

Email: psicoglaucia.araujo@hotmail.com

Página: www.facebook.com/PsiMeraki-332916860117645/

 

 

 

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1 Comentário

  • Responder Kelli 12 de setembro de 2018 em 16:52

    Poderia colocar o nome Emanuelly grata !!!

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