Mulher & Maternidade

Mitos e Verdades sobre o armazenamento de Células-Tronco

19 de maio de 2016

 

Especialistas esclarecem dúvidas sobre as possibilidades de uso de células-tronco mesenquimais, que podem ser retiradas até da polpa de dente e da gordura

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A medicina regenerativa possui potencial para curar doenças de forma nunca vista antes. Neste cenário, aparece a terapia com células-tronco que continua a apresentar um crescimento positivo e ser o maior segmento do mercado. Entretanto, ainda existem muitas dúvidas sobre os benefícios de armazenar as células-troncos de bebês, crianças e adultos para utilização futura na prevenção e tratamento de doenças.

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A  equipe científica da StemCorp, formada pelo Dr. Eder Zucconi, Dra. Mariane Secco e Dra. Natassia Vieira, todos PhD em Genética e que conta com a consultoria da maior referência na área de Genética do Brasil, a Dra. Mayana Zatz, esclarece agora as principais dúvidas sobre o armazenamento das células-tronco.

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– Porque devo armazenar células-tronco mesenquimais?

Porque existem hoje inúmeras indicações e testes clínicos em andamento que demonstram o potencial das células-tronco mesenquimais para o tratamento de uma lista enorme de doenças.

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– Não é apenas uma aposta para o futuro?

Não. Já existem alguns tratamentos disponíveis com células-tronco mesenquimais em outros países. Mas a aposta para um futuro bem próximo é ainda maior, pois o volume de pesquisas em estágio final, avaliando o potencial dessas células como terapia para doenças mais frequentes, como, por exemplo, diabetes, é bastante significativo.

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– Todas as células-tronco são iguais?

Não. As células-tronco encontradas no sangue do cordão umbilical são chamadas hematopoéticas e as encontradas no tecido do cordão umbilical, são mesenquimais.

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– O que diferencia uma da outra?

A versatilidade e a possibilidade de expansão. As células-tronco mesenquimais apresentam um maior potencial para se diferenciar em outros tipos de células e tecidos que compõe o nosso organismo, tais como músculo, osso, cartilagem e gordura e, por isso, são indicadas para o tratamento de diversas doenças. Além disso, as células-tronco mesenquimais podem ser cultivadas e multiplicadas em laboratório enquanto que as células-tronco hematopoéticas não.

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– Porque não armazenar as células-tronco hematopoéticas para uso próprio?

A dificuldade de expansão das células-tronco hematopoiéticas em laboratório restringe sua aplicação para indivíduos de no máximo 50 Kg. Além disso, as células-tronco hematopoiéticas são utilizadas para o tratamento de doenças do sangue, que são casos muito raros. Vale ainda lembrar que, grande parte das doenças do sangue são genéticas e, por isso, caso o indivíduo desenvolva uma doença desse tipo não é recomendado usar as suas próprias células-tronco hematopoéticas para tratamento porque todas as células teriam a mesma predisposição.

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– Onde são encontradas as células-tronco mesenquimais?

As células-tronco mesenquimais são encontradas em materiais biológicos que seriam descartados, tais como o tecido do cordão umbilical, tecido adiposo (gordura) e polpa de dente de leite.

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– Porque o parto é um bom momento para armazenamento de células-tronco?

O parto é um momento oportuno para o armazenamento de células-tronco. Isso porque, mãe e filho podem ter suas células-tronco mesenquimais armazenadas simultaneamente, por um processo simples e indolor. No caso do bebê, as células-tronco mesenquimais são obtidas a partir do tecido do cordão umbilical e, no caso da mãe, essas mesmas células são coletadas a partir de um pequeno pedaço de gordura  excedente e disponível durante a cesárea.  Além disso,  os pais podem optar por doar as células-tronco hematopoéticas do sangue do cordão para um banco público, visto que suas chances de utilização para o próprio filho são muito pequenas.

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– Se eu não guardar as células-tronco mesenquimais do meu filho durante o parto perdi a chance para sempre?

Não. Essas células podem ser encontradas em outros tecidos adultos, tais como tecido adiposo e polpa de dente de leite, na troca de dentição, por volta dos 5-6 anos, sem qualquer trauma ou procedimento com a criança. Mas, lembre-se: à medida que o tempo passa, as células-tronco, como o resto do nosso corpo, envelhecem. No indivíduo adulto, as células-tronco têm menor poder proliferativo e de diferenciação. Além disso, quanto mais jovens as células menor será sua exposição a fatores ambientais, tóxicos, carcinogênicos, poluentes e infecciosos. O parto é a única oportunidade para colher células-tronco do cordão umbilical, que são jovens e com baixíssima exposição a fatores do meio ambiente.

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– Posso usar as minhas próprias células-tronco mesenquimais ou as células do meu filho em outras pessoas?

Qualquer membro direto da família também poderá usar as células-tronco armazenadas de seu bebê para um transplante, desde que haja compatibilidade. Irmãos de mesmo pai e mesma mãe apresentam uma probabilidade de 25% de serem 100% compatíveis. Outros membros da família apresentem uma probabilidade de compatibilidade bem menor, quase igual a de um doador não aparentado.

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– Por quanto tempo posso armazenar?

As células-tronco, armazenadas em condições adequadas, podem ser mantidas por tempo indeterminado. As células mais antigas congeladas datam de mais de 20 anos e, quando descongeladas, conservaram suficientemente suas características funcionais e de viabilidade, o que permitiria sua utilização em transplantes.

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Fonte: http://www.stemcorp.com.br/

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Sobre a StemCorp

A StemCorp é um banco privado de armazenamento de células-tronco que conta com mais de 15 anos de experiência em pesquisas com células-tronco e diversas publicações científicas, além de ser associada a Centros de Pesquisas

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Nacionais e Internacionais para atualização na área de células-tronco e terapia celular. A StemCorp é pioneira na coleta, processamento e armazenamento de células-tronco mesenquimais do tecido adiposo e tecido do cordão umbilical no Brasil. A consultoria científica da StemCorp conta com uma das maiores referências na área de Genética do país: Dra. Mayana Zatz. A diretoria científica da empresa inclui o Dr. Eder Zucconi, Dra. Mariane Secco e Dra. Natassia Vieira, todos PhD em Genética.

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