Pole Dance – Dança e Ginástica

Muita gente torce o nariz ou se mostra preconceituosa quando alguém diz que pratica pole dance (se você estiver lendo este texto com um sorrisinho no rosto é porque sabe do que estou falando).

Na maioria das vezes, como quase tudo nesta vida, esta “torcidinha de nariz” esta relacionado a falta de informação. Por isso resolvi escrever este post como admiradora e praticante desta atividade que considero uma arte.

Giovanna Favorim (Professora de pole dance na Fitcare https://www.facebook.com/fitcareacademiafeminina)

Precisamos desmistificar que o Pole Dance é somente uma prática sensual.

Sempre muito associado a Strip Clubs, o Pole Dance vem crescendo cada vez mais como uma atividade física completa que trabalha toda a musculatura do corpo juntamente com a dança ao redor de uma barra.

Segundo o site http://pt.wikipedia.org/wiki/Pole_dance , o Pole Dance teve sua origem ligada à prática do mallakhamb (homem de força), uma espécie de ioga praticado num poste de madeira e com cordas, ginástica tradicional indiana.

Podemos classificá-los em dois tipos: O pole dance performático  que é mais voltado para a dança de maneira sensual e acrobática e,  o Pole dance Fitness  que procura valorizar mais os movimentos do que as coreografias sensuais, trabalha determinados músculos tonificando-os e reduzindo gorduras. Ambos exigem disciplina, coordenação e muita força (aliás, haja força nos braços e pernas…).

Sara Cassamassimo (Colega na academia Fitcare – academia feminina)

Os ganhos são diversos: perda de peso, definição muscular, coordenação motora, 400 a 500 calorias perdidas em cada aula, além da melhora da autoestima.

Mas é claro que nem tudo são flores. Existem alguns sacrifícios como dores e roxões espalhados pelo corpo decorrentes da pratica desta atividade. Não são raras as vezes que saio da aula com hematomas espalhados por pernas e braços. É inevitável, principalmente quando se está tentando executar um novo movimento. Leva tempo para o corpo “calejar”, e enquanto isso não acontece cada músculo irá reclamar

Mas não se esmoreça por estes pequenos detalhes que são minúsculos perto da satisfação de praticar uma atividade tão desafiadora quanto divertida. Embora a aula exija concentração e seriedade, evitando que ocorram lesões, também são animadas porque nos soltamos, performamos, muitas vezes bem diferente da professora (né professora Giovana Favorim??), caímos, rimos, enfim.. voltamos a ser crianças acrobatas, livres, leves e soltas (não tão soltas assim, se não nos espatifamos no chão).

Giovanna Favorim (Professora de pole dance na Fitcare https://www.facebook.com/fitcareacademiafeminina)

Diversos grupos vêm lutando para que o Pole Dance seja incluído nas olimpíadas e de acordo com o site http://www.cbpoledance.com.br/ foi criada no Brasil em 2010 a Federação Paulista de Pole Dance (FEPAPD) e, em 2012, foi criada a Federação de Pole Sport do Rio de Janeiro (FEPS-RJ), entidades organizadas com o intuito de lutar pelo reconhecimento dessa modalidade como esporte, sem perder as características artísticas típicas do pole dance.

Não há limite de idade, nem padrões de biotipo físico. O Pole Dance como qualquer outra atividade física faz bem para a saúde, desde que a pessoa respeite seus próprios limites. A evolução física ocorre gradativamente, por isso não é necessário nenhum preparo antecipado para aderir a atividade.

Giovanna Favorim (Professora de pole dance na Fitcare https://www.facebook.com/fitcareacademiafeminina)

Evite praticar se você esta gestante, sofre de labirintite, tem problemas na coluna ou articulações (consulte um profissional de saúde previamente).

Quem tiver interesse em conhecer, existem vários endereços espalhados pelo Brasil e os preços variam bastante de local pra local. A maioria oferece uma aula experimental.

Fica aqui a dica e indicação.