Doença infecciosa, de gravidade variável e causada por um arbovírus (vírus transmitidos por mosquitos), a Febre Amarela vem preocupando muita gente no Estado de São Paulo.
O aparecimento de macacos infectados no Horto Florestal, Parque Anhanguera, entre outros, fizeram com que a Prefeitura de São Paulo fechasse 15 parques preventivamente.
Ao contrário do que muitos pensam os macacos não transmitem a doença. A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados e a transmissão de pessoa para pessoa não existe. Basta que uma pessoa infectada na região onde vivem os hospedeiros do vírus, sirva de fonte de infecção para o Aedes aegypti nas cidades.
Segundo o Ministro Ricardo Barros (Saúde) é o pior surto da doença no país, cerca de 3.500 casos da forma silvestre foram notificados em 2017.
Veja o mapa:
Diagnóstico
É possível diagnosticar a doença depois de realizar exames laboratoriais.
Os testes oferecidos pela EUROIMMUN são baseados na metodologia de imunofluorescência indireta e permitem a detecção de anticorpos IgM e IgG contra o vírus causador da febre. Com sensibilidade e especificidade próximas de 95%, o teste de diagnóstico da febre amarela da EUROIMMUN oferecem resultados de alta qualidade e confiabilidade.
Prevenção
A vacinação é o principal meio de prevenção. A coordenadora do programa municipal de imunização de São Paulo, Maria Ligia Nerger, diz que moradores do centro de São Paulo “não têm como entrar em contato com o vírus”, já que o vírus está sendo transmitido na sua forma silvestre – nas matas – e não urbana, de qualquer maneira, combater o mosquito Aedes aegypti nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos da doença nas áreas urbanas. Por isso, ninguém pode descuidar das normas básicas de prevenção. São elas: eliminar os focos de água parada que possam servir de criadouro para os mosquitos, e usar repelentes de insetos no corpo e nas roupas para evitar as picadas.
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