Na semana passada, fui verificar o lançamento do novo brinquedo da Fisher-Price, a CodiPeia, e fiquei encantada com centopéia eletrônica. Em um texto anterior, Você realmente brinca com seu filho? ressaltei sobre a importância de brincar com os seus filhos e o mais legal desse lançamento é que ele possibilita essa interação porque não é um brinquedo em que você coloca a pilha e deixa brincando sozinho.
É a primeira vez que a Fisher-Price faz brinquedos para crianças um pouco maiores (3-6 anos), e a idéia é que eles possam desenvolver mais itens semelhantes e inclusive para crianças mais velhas que 6 anos. A CodiPeia é também quem inaugura a linha Think&Learn, que tem como proposta a diversão e desenvolvimento da lógica na criança. A centopéia eletrônica funciona da seguinte forma: “‘programada’ pela criança, que monta seu corpo com “segmentos de instruções”. A seção frontal contém um motor e rodas que puxam o resto do corpo. Cada segmento do corpo é uma instrução única de programação, que altera o que a centopéia faz após o acionamento do botão “iniciar”. As crianças podem organizar as partes para especificar a ordem de diferentes ações, fazendo com que ela percorra diferentes caminhos.” O bacana é criar obstáculos e pedir para a criança montar a CodiPeia de uma forma que ela consiga passar por esses obstáculos e chegar ao final estipulado.
Veja o vídeo:
A idéia do brinquedo é bem interessante porque a realidade atual dos nossos filhos é a tecnologia, e que por mais que tenhamos que incentivar as crianças a ter contado com coisas diferentes e limitar uso da tecnologia, não podemos separar completamente as crianças do universo da tecnologia. Durante a apresentação do brinquedo pensei bastante sobre essas “reformas do ensino” que estão sendo debatidas, de como é necessário que a forma que ensinamos também acompanhe a evolução de como a sociedade pensa e vive. Até porque nós preparamos nossos filhos para o futuro.
É importante que se mostre a criança a maior diversidade possível de brincadeiras e meios de se desenvolver, precisamos oferecer o contato com a natureza, ensinar brincadeiras do “nosso tempo”, deixar a criança curtir suas próprias brincadeiras e às vezes até sofrer um pouquinho com o tédio. E sim, apresentar também diversões tecnológicas porque esse é o universo em que eles vivem agora.
1 Comentário
Boa noite. Só estou escrevendo para dizer que gostei da matéria. Parabéns