Folhas, peles de animais, tecidos, capa de chuveiro, nylon, papel, plástico. Tudo fez parte da evolução de uma peça que está na rotina de várias famílias: as fraldas.
Fonte: Freepix
Este item essencial para as crianças pequenas passou por muita experimentação, que permitiu chegar aos formatos disponíveis atualmente.
Improviso e falta de higiene
Não há uma data estimada para o surgimento da fralda como peça de roupa. Pesquisas apontam que a demanda acompanhou a evolução da necessidade de proteger o corpo dos recém-nascidos e crianças pequenas.
Na antiguidade, eram usadas folhas e peles de animais, assim como nas roupas para os adultos. Com o tempo, foram substituídas por opções feitas de tecidos das mais diversas origens.
Outro ponto era que as fraldas de pano eram usadas por vários dias e raramente lavadas. Há relatos que apontam que eram colocadas para secar e, então, reutilizadas. Isso mudou a partir da divulgação das pesquisas científicas sobre o impacto de como bactérias, vírus e fungos atuam no organismo.
O cuidado com a limpeza ganhou relevância e no século 20, as peças passaram a ser lavadas com água fervida antes de serem usadas novamente.
E quando o mundo parou por causa de guerras, ninguém poderia prever que uma delas interferiria no futuro deste item.
Evolução da tecnologia modificou a fralda através do tempo. Foto: Yanalya por Freepik
A guerra e as fraldas
A Segunda Guerra Mundial impulsionou o desenvolvimento da fralda descartável. Há relatos de duas possíveis origens, que ocorreram quase simultaneamente em meados dos anos de 1940.
Um dá conta de que o produto surgiu na Suécia. Uma empresa colocou folhas de papel tissue dentro de uma película plástica. O motivo era ser uma alternativa à fralda de pano, porque a guerra levou à escassez do algodão, a matéria prima para o tecido.
Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, a inventora Marion Donovan projetou uma capa de fralda usando cortinas de chuveiro. Era à prova d’água, estanque, reutilizável e não causava assaduras no bebê. Depois, ela foi aperfeiçoada com a aplicação de tecido de paraquedas de nylon, com fechos de metal e plástico. Marion Donovan conquistou a patente desta invenção em 1951.
A partir disso, o foco da inventora foi chegar a uma fralda de papel descartável. Para isso, usava de 15 a 25 folhas de papel tissue envolvidas no plástico. Inicialmente, a ideia não foi aceita pelas empresas, que consideraram o investimento inviável.
A popularização veio a partir dos desdobramentos da evolução do absorvente feminino, porque perceberam que poderiam aplicar a mesma estratégia às fraldas.
Assim, Victor Mills encontrou uma forma de viabilizar a ideia de Marion Donovan e criou a Pampers. Este foi o ponto de partida para a produção em grande escala e a maior inserção no mercado.
O inconveniente na época era que as fraldas não tinham fitas adesivas próprias. As mães usavam fitas crepes para fixá-las no corpo da criança.
No início, eram pesadas e grossas, vistas como um artigo de luxo, com custo mais elevado que as fraldas de pano. Com a entrada de mais empresas neste mercado, a concorrência levou à queda de preços e as fraldas tornaram-se mais populares.
Para se diferenciarem, as empresas focaram na qualidade. Investiram em celulose, alteraram a estrutura com o uso do elástico para melhor ajuste ao corpo da criança.
Fraldas de tecido modernas. Foto: Pamela Kiefer por Pixabay
Item essencial para quem espera um bebê
As fraldas fazem parte dos preparativos da espera por uma criança e não faltam opções para as mães e os pais escolherem. O crescimento e popularização de eventos como chás de fralda ao longo dos anos mostram que o item tornou-se indispensável para futuros pais de bebês.
Atualmente, com a entrada da tecnologia neste nicho, é possível fazer uma lista de fraldas virtual para o chá de bebê, onde os futuros pais são presenteados de uma forma mais prática e moderna.
Por meio de sites criados em plataformas específicas para este fim, os convidados fazem a escolha das fraldas virtuais que desejam presentear aos futuros pais, que por fim serão convertidas em dinheiro em conta.O iFraldas é uma delas.
“A vantagem é que os futuros pais não precisam tentar calcular a quantidade de fraldas necessárias para o bebê do nascimento ao desfralde. Em todo esse período, o bebê pode utilizar até seis tamanhos diferentes de fraldas, sendo que qualquer quantidade calculada é apenas uma estimativa rasa do que será realmente necessário. Cada bebê nasce com um peso diferente e seu crescimento também é individual”, disse a diretora comercial do iFraldas, Milene Guerson.
A alternativa ajuda a evitar o desperdício do produto, que possui validade de cerca de dois anos. Além disso, libera o espaço em casa que seria usado para guardar os pacotes.
“Os futuros pais podem comprar as fraldas de acordo com suas necessidades e preferências, tanto em relação ao tamanho, como a marca e ao tipo como, por exemplo, fraldas ecológicas, fraldas de pano, etc”, destaca Milene.
Além disso, a lista de fraldas virtual contribui para manter o vínculo com as pessoas queridas. Mesmo quem mora distante pode acompanhar a gravidez, interagindo e presenteando.
Em período de distanciamento social por causa da pandemia do novo coronavírus, permite que as pessoas estejam unidas, mas de uma forma segura.
Fraldas de pano modernas. Foto: Public Domain Pictures por Pixabay
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4 Comentários
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